Ao alimentar filhotes de cães, você pode ter dúvidas sobre quantidades, frequências ou o tipo de formulação mais apropriada. Conhecer os pilares básicos da nutrição dos animais de estimação irá ajudá-los a ter um desenvolvimento ideal para enfrentar a fase adulta.
Como em todos os mamíferos, toda alimentação deve começar com o leite materno, que, além de fortalecer o vínculo entre a mãe e o filhote, fornecerá os nutrientes necessários para o crescimento e fortalecimento do sistema imunológico do recém-nascido.
O desmame ocorrerá após seis ou oito semanas, altura em que uma dieta sólida começará a ser introduzida.
Normalmente, a fase de amamentação costuma ser estranha para os donos de animais, a menos que haja um parto em casa. No entanto, é necessário estar ciente da sua importância, pois causar um desmame precoce para vender o animal mais rápido pode representar um risco para a sua saúde.
Portanto, a maioria dos criadores entrega os filhotes após dois meses de idade.
Como alimentar filhotes de cães
Se o animal ainda não tiver alcançado oito semanas, o mais comum é que ele alterne a amamentação com alimentos sólidos, até que este último acabe sendo o predominante. Nesse momento, o número de refeições por dia ficará entre quatro e seis, de preferência na forma de papinha.
A frequência de ingestão de ração será reduzida à medida que o filhote se desenvolver. Dessa forma, ele começará com quatro porções até os três meses; três até os seis meses e, finalmente, duas na fase adulta. Em relação à quantidade de alimentos, isso dependerá da raça e das necessidades particulares de cada animal.
Em geral, os alimentos para filhotes têm um guia de porções de acordo com o peso do cão, embora seja aconselhável consultar o veterinário.
A escolha da formulação mais apropriada é essencial para garantir que todos os nutrientes estejam sendo recebidos. As refeições dos filhotes devem ser mais calóricas do que o normal, para que, além de permitir o desenvolvimento, elas forneçam muita energia.
Da mesma forma, o teor de proteínas, vitaminas e minerais também costuma ser maior. Eles incluem cálcio, magnésio, ferro, zinco e vitamina D.
Embora uma dieta úmida possa ser mais fácil de ingerir e ainda mais atrativa em termos de palatabilidade, é preferível não acostumar o filhote apenas com ela. Atualmente, existem alimentos adaptados à idade e raça, de modo que o tamanho da ração seja proporcional ao desenvolvimento do animal.
Dicas para facilitar a ingestão
Quando se trata de alimentar seu filhote, você pode encontrar alguma relutância, principalmente se for uma raça pequena. Portanto, é importante que você supervisione e veja se o animal está terminando de comer todas as refeições, o que, por sua vez, reduzirá o desejo de ingerir substâncias estranhas.
Estabelecer um horário fixo e reservar um local calmo e limpo para as refeições criará uma rotina progressiva. Caso ele não termine de comer, você pode fazer pequenas brincadeiras para motivá-lo. No entanto, a tentação de lhe dar comida caseira deve ser omitida para que ele coma a ração.
Inclusive, é preferível optar por uma mudança de formulação ou alterná-la com dietas úmidas do que mal acostumar o animal desde o início.
Quanto ao exercício, recomenda-se que seja feito após o término do período de digestão, depois de uma hora, no mínimo. Dessa forma, será possível evitar problemas estomacais como inchaço e torção gástrica, que ocorrem com mais frequência em cães de raças grandes ou gigantes.
As regras básicas para alimentar filhotes de cães são muito importantes para o estabelecimento do número de porções e da constância corretas, além da qualidade da formulação do alimento escolhido. Dar a importância merecida à nutrição precoce contribuirá para o bem-estar do cachorro na fase adulta.