Nesta altura do ano em que passamos mais tempo ao ar livre, tentamos refrescar-nos sempre que possível e preferencialmente na companhia dos nossos pets, mas devemos ter atenção ao risco de afogamento.
Este risco pode ocorrer não só em piscinas desprotegidas mas também noutros locais com água com alguma profundidade.
Apesar da maioria dos animais saber nadar, o principal perigo é o facto de muitas vezes não conseguirem sair da água o que provoca um estado de cansaço extremo que os leva a engolir e a inspirar água, pondo a sua vida em risco.
Algumas raças não conseguem mesmo nadar. Exemplo disso são os bulldogs franceses e os pugs. Embora seja verdade que a amplitude de movimentos das suas patinhas curtas implique menos capacidade natatória, o principal motivo não é esse. Os focinhos curtos e achatados obrigam a que o pescoço seja muito inclinado para trás para que consigam respirar quando estão dentro de água. Desta forma, torna-se muito difícil para eles nadarem mantendo esta posição da cabeça. É por esse motivo que estas raças requerem cuidados acrescidos quando estão próximos de piscinas.
O que fazer em caso de afogamento do meu pet?
- Suspenda o pet pelas patas traseiras, deixando-o inclinado para que o excesso de água saia pela boca e focinho;
- Verifique se há batimentos cardíacos e movimentos respiratórios. Se não houver, inicie a massagem cardíaca e a respiração artificial;
- Pressione o tórax do animal, próximo às costelas, para bombear a água para fora do pulmão;
- Se a temperatura do animal estiver baixa, enrole-o num cobertor e continue a reanimação até demonstrar alguma reação;
- Dirija-se imediatamente para o seu Médico Veterinário.