o Centro Médico Veterinário oferece um atendimento personalizado a cães e gatos de segunda à sexta. Os atendimentos são realizados por ordem de chegada, dando prioridade aos pacientes com horários marcados.
Você pode marcar um horário utilizando nossa aba de agendamento, basta clicar aqui.
Tipos de Vacina
As vacinas salvam a vida de milhões de cães e gatos em todo o mundo, antes das vacinas muitos cães morriam de raiva, cinomose, hepatite, leptospirose, parvovirose e de complicações decorrentes dessas doenças. O mesmo pode se dizer dos gatos que morriam de raiva, complexo respiratório felino, panleucopenia e suas complicações. Hoje em dia, a maioria da população canina tem acompanhamento veterinário e participam do programa de vacinação de filhotes e reforços anuais (por toda a vida) para as principais doenças. A vacinação correta, associada com cuidados médicos e nutricionais, faz com que a incidência dessas doenças diminua consideravelmente ano após ano. Com exceção da vacina antirrábica, que é obrigatória e que deve ser repetida anualmente durante toda a vida do cão, existem hoje no mercado inúmeras vacinas, que apesar de não obrigatórias, são extremamente importantes e que podem fazer parte do esquema vacinal dependendo da orientação do seu médico veterinário. A mais conhecida delas é a Vacina Polivalente, popularmente conhecida como V8, V10 ou V12 que protege contra as principais doenças que afetam os cães. São elas:
- Cinomose;
- Parvovirose;
- Coronavirose;
- Hepatite Infecciosa Canina;
- Adenovírus tipo 2;
- Parainfluenza;
- Leptospiroses.
Existem outras vacinas que para os cães que são dadas de acordo com o estilo de vida:
- Vacina contra a Tosse dos Canis, que protege contra a Bordetella bronchiseptica (“gripe”), indispensável para cães de pequeno porte;
- Vacina contra Giardiase Canina (giárdia);
- Vacina contra Leishmaniose.
Por que vacinar?
A vacina de raiva é obrigatória no Brasil, ela e as outras vacinas protegem seu cão contra doenças perigosas e letais, além de proteger a você e às outras pessoas da casa, uma vez que doenças como a raiva canina, pode ser transmitida para pessoas e são prevenidas por vacinas. Os cães e gatos adultos raramente desenvolverão doenças virais se foram vacinados e imunizados, adequadamente quando filhotes e se mantiverem a vacinação anual. Infelizmente animais jovens podem vir a óbito se:
- Não foram vacinados;
- Não receberam as vacinas na idade adequada (por exemplo, quando vacinados muito jovens ainda na presença de anticorpos maternos);
- Se não completaram o ciclo de vacinas de filhotes (receberam um número de doses inadequado);
- Se eles não têm habilidade de desenvolver anticorpos em resposta às vacinas (falha imunológica);
- Se as vacinas não foram corretamente conservadas (refrigeradas);
- Se eles receberam as vacinas com a saúde debilitada (doentes) e com isso também não produziram anticorpos adequadamente.
Outro fator importante no controle da disseminação da doença é a abrangência populacional, ou seja, quanto maior for o número de cães e gatos vacinados, menor o risco da doença se perpetuar naquela população.
Por isso a Vida Animal reforça a importância de vacinar todos os filhotes de cães e gatos e de fazer o reforço anual para as principais doenças. Somente o Médico Veterinário, depois de avaliar o seu animal e entender o estilo de vida dele, poderá definir o protocolo vacinal adequado e recomendado.
Benefícios das vacinas
As vacinas proporcionam vida longa, saudável e feliz para os cachorros. Além disso, a vacinação é critério básico para o seu filhote poder visitar parques, ir à pet shops e conviver com outros animais em segurança. As vacinas se tornam ainda mais importantes – e obrigatórias – se você deseja viajar com seus cães.
Vacina em filhotes de cães
A consulta e avaliação pré vacinas é muito importante, principalmente para os filhotes. Um filhote antes de ser vacinado deve ser avaliado clinicamente (passar em consulta) e será vacinado somente se estiver saudável. Caso o filhote não esteja saudável ou não esteja vermifugado, espera-se alguns dias para ficar bem e estabilizado e então ele iniciará o esquema vacinal de filhotes. O esquema de vacinação deve ter início com os filhotes a partir de 40 dias de idade, com doses subsequentes de reforços escolhidos pelo Médico Veterinário de acordo com a avaliação do paciente: onde mora e estilo de vida futuro. Nos filhotes de cães podemos distribuir as vacinas da seguinte forma:
- Primeira dose: Com idade de 45 a 60 dias de vida os filhotes, já devem estar vermifugados e saudáveis, e aí podem receber a primeira dose da polivalente (V10).
- Segunda dose: Depois de um mês da primeira dose, aplica-se a segunda dose da polivalente (V10), a primeira dose da Bordetella (“gripe”) e pode-se realizar a primeira dose da Giárdia também.
- Terceira dose: Depois de um mês da segunda dose, aplica-se a terceira dose da polivalente (V10), a segunda dose da Bordetella (“gripe”) e – se tomou a primeira de giárdia – a segunda dose de giárdia.
- Quarta e última dose: Com 5 meses de idade, o filhote já pode tomar a vacina antirrábica e, se for necessária, uma quarta dose da polivalente (V10) que será determinado pelo Médico Veterinário.
- Reforço anual: Depois de um ano da última dose, deve-se realizar o reforço anual que consiste em uma dose de cada vacina que recebeu quando filhote, ou seja, se ele recebeu a polivalente V10, a Bordetella, a Giárdia e a antirrábica, repete-se todas vacinas (uma dose de cada) todo ano por toda a vida do cão.
A Vacina de Leishmaniose é indicada para cães que vivam em região endêmica (com risco de contrair a doença). Essa vacina segue o mesmo esquema que as outras: três doses quando filhote e depois reforço anual.
Reações da vacina
Algumas alterações no comportamento de cães vacinados são comuns:
- Febre;
- Edema na região onde foi aplicada a vacina (inchaço);
- Prostração (o cão fica “pra baixo” e desanimado).
Esses efeitos devem passar em 24 horas, avise sempre seu veterinário sobre qualquer mudança no comportamento do seu cachorro, se persistirem os sintomas, procure o Médico Veterinário que realizou a aplicação da vacina.